terça-feira, junho 05, 2007

terça-feira, maio 08, 2007

Renato Russo de A a Z

O livro conta na forma de um dicionário a histria de um dos maiores ídolos da música brasileira. Fala sobre como ele se descobriu homossexual, o início da banda aborto elétrico, seus ídolos da música e sobre sua vida em si. Um livro muito bom e agradaáel de ser lido! O livro custa em média R$ 25,00. Um livro muito recomendável.

Um aluno do 1° ano.

O Código da Vince

O livro Código da Vince é um livro que conta histórias que dizem ser verdadeiras, revelando, assim, muitos segredos sobre a família dele. É muito interessante.
Um participante do Círculo. 2º E

O código da Vinci

O livro CÓDIGO DA VINCI é muito interessante, apresenta mais coisas do que o próprio filme. Os dois relatam uma seita que acredita que Jesus foi um profeta que no momento em que Roma precisava se unificar com os cristãos para aumentar economicamente, e precisavam de alguém para a unificação e usaram Jesus, que era um homem comum que foi tido como "filho de Deus" e que teve uma filha com Maria Madelena, mais que para a Igreja Católica era tido como uma heresia contra DEUS, e a partir daí começou a caça as bruxas que na verdade era a filha de Jesus que havia sido nascida. Eu recomendo a todos o que gostam de livros de suspense,leiam pois é muito bom.

Franklin Júnior 1º "B

segunda-feira, maio 07, 2007

Deixe sua dica de leitura

Deixe sua dica de leitura. Que livro você está lendo atualmente e que recomenda para seus colegas.

quarta-feira, abril 25, 2007

Próxima reunião: sala de informática

Olá, colegas do Círculo
Prometi a vocês que colocaria as fotos do primeiro encontro. Tentei várias vezes, mas não consegui. Desculpem e prometo que vou continuar tentando.
Enquanto isso, vocês estão lendo muito e isso é muito bom.
Nossa próxima reunião será na sala de informática, onde vocês poderão postar mensagens no blog sobre os livros que estão lendo.
Aguardo vocês lá. Ok.
Professora Amélia

sexta-feira, março 09, 2007

1ª reunião: 13/03/2007

Wizard Animation



É com grande prazer que o Centrão convida seus alunos a participarem da 1ª reunião do Círculo do Livro. Este ano, tivemos tantos alunos interessados em participar (151) que os dividimos em três grupos. A 1ª reunião será na 3ª feira, na sala 24, no 2º intervalo.
Você está convidado.

domingo, março 04, 2007

quinta-feira, março 01, 2007

Felicidade Clandestina

Clarice Lispector um escreveu um conto belíssimo sobre o amor que tinha pela leitura. No conto ela retrata a angústia que sentiu ao desejar ler um livro que lhe era negado por uma amiga. Leia o conto e depois clique no link Porta Curtas da Petrobras e assista a um curta baseado no conto de Clarice.

FELICIDADE CLANDESTINA


Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim um tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.


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Clarice Lispector. In: "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1998

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Este ano também iremos à Feira do Livro

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Mais fotos da Feira do Livro

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Isso é demais!

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Sucesso total! Saímos até no jornal


Viu só como estamos famosos?!
Na verdade, isto é uma brincadeira. Na verdade, se você acessar o site http://www.fodey.com/generators/newspaper/snippet.asp poderá também ser notícia de jornal.
Mas o que está escrito no jornal é verdadeiro. Logo estaremos recebendo os novos integrantes e revendo os do ano passado. Até lá.
Professora Amélia

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O perfume




A obra O perfume foi publicado em 1985 e alcançou a marca de 20.000.000 de cópias vendidas em mais de 43 países. A história é interessantíssima. Além de uma ótima narrativa de suspense, você aprenderá muito sobre a fabricação de perfumes. Você poderá conferir nas telas do cinema a qualidade do enredo. Eu, como sempre, assisto aos filmes, mas prefiro mesmo o livro.

De qualquer forma, leiam o livro e depois assistam ao filme. É sempre bom conferir como uma linguagem foi transporta para outro meio de comunicação.


sábado, fevereiro 10, 2007

Resposta ao comentário




Alguém comentou, acertadamente, que eu deveria estar lendo muito, pois não postei nada desde o natal. É verdade. Li bastante e aproveito para dar uma dica de leitura para vocês. O melhor das comédias da vida privada, de Luis Fernando Veríssimo. É ótimo.

E vocês, o que leram?

site para personalizar blogs




Descobri um site muito legal para personalizar blogs: www.maisblog.com




Vejam só que gracinha aí em cima.
Logo meus novos amigos do Círculo do Livro, estarão aqui, escrevendo sobre os livros que leram nas férias.
Professora Amélia

Ano novo - Logo teremos novos amigos no Círculo do Livro